Sabarabuçu – 2018

Não imaginava que voltaria à Estrada Real tão cedo. E num bate-papo pelo Whatsapp veio essa baita ideia de jerico do meu nobre colega de ciclo-viagens, César Henrique (http://bicicloturista.blogspot.com).

Sem pedalar há mais de 1 mês, uma pequena distensão e muitos outros problemas, já estava conformado em perder as férias novamente. Mas eis que me surge este convite no Whatsapp: “Bora prá Minas!!!”, destino Estrada Real, Caminho de Sabarabuçu, o único caminho que faltava ao César percorrer para finalizar todos os 4 trechos da Estrada Real.

E a ideia de jerico (fazer o trecho mais difícil da ER sem treino) começou a tomar forma: saem bagageiro e alforges, entra o bikepacking. Isso faria uma grande diferença pois em alguns trechos do Sabarabuçu eu tive que desmontar os alforges da bike na viagem anterior, além de diminuir muito o peso da bike. E como foi uma viagem curta pudemos diminuir bastante a bagagem.

Bagagem para a ciclo-viagem

Com isto em mente adquirimos a bolsa de selim Northpak Journey G Bike Packing e devido à urgência, solicitamos o envio por Sedex 10 que foi prontamente atendido pelo pessoal da Northpak. As bolsas chegaram no dia seguinte.

Bolsa Northpak Journey G Bikepacking

Se não me engano, com bagageiro, alforges e mala-bike nas viagens anteriores, chegava a aproximadamente 9Kg de peso. Com a bolsa da Northpak diminuiu o peso para mais ou menos 3,2 Kg!

 

Planejamento (!?)

Com 5 dias para “planejar”, apenas peguei os tracks realizados, as planilhas e os contatos da viagem anterior. Então a ideia inicial foi:

  • dia 0: Niterói a Belo Horizonte e em seguida para Cocais de ônibus
  • dia 1: Cocais a Caeté
  • dia 2: Caeté a Sabará (ou Raposos)
  • dia 3: Sabará (ou Raposos) a Rio Acima
  • dia 4: Rio Acima a São Bartolomeu
  • dia 5: São Bartolomeu a Ouro Preto, e retorno para Niterói de ônibus

Mas no final mudamos um pouco este planejamento:

  • dia 0: Niterói a Belo Horizonte e em seguida para Cocais de ônibus
  • dia 1: Cocais a Caeté
  • dia 2: Serra da Piedade, Caeté a Sabará
  • dia 3: Sabará a Rio Acima
  • dia 4: Rio Acima a Glaura, finalizando em Cachoeira do Campo
  • dia 5: Cachoeira do Campo a Ouro Preto, e retorno para Niterói de ônibus

Com relação aos items levados na bolsa, tentei economizar ao máximo o uso para ver até onde eu conseguiria ir usando o mínimo possível. Assim acabei não usando metade das roupas que levei 🙂 . Lavava as roupas todo dia no banho e colocava para secar. Um dia apenas, as roupas não secaram completamente mas deu para usar. Menos a meia porque meia molhada ou úmida não é muito recomendado… Pior que foi no dia de pegar as trilhas e logo no segundo rio a atravessar meti o pé na água 😦 .

Enfim, para viagens curtas, para mim faltaram apenas roupas de frio porque à noite a temperatura caiu bastante. Não cheguei a congelar de frio, estava suportável mas no limite.

 

Niterói a Cocais

Saída de Niterói na barca de 19:30h com destino à Praça XV no Rio de Janeiro e de lá para a rodoviária Novo Rio. Encontrei com o César na barca e durante a travessia da Baía de Guanabara já começaram a surgir novas ideias. Ele me perguntou se havia algum lugar que deixei de ir na viagem anterior e pensei logo na Serra da Piedade mas respondi apenas que tinha sim mas teríamos que sair um pouco da rota… Perguntei qual era a ideia e adivinha só a resposta: Serra da Piedade!

Embarcamos no ônibus de 21:30h rumo a Belo Horizonte pela Util, sem problemas para o embarque das bikes. Chegamos em BH por volta de 4:30h. De lá para Cocais foi pela Pássaro Verde. E desta vez nos cobraram uma taxa de R$ 24,00 para o embarque das bicicletas. Fomos abordados por um despachante que veio avisar as “novas regras”:

  • Taxa de embarque
  • As bicicletas devem estar desmontadas e embaladas em caixas

Para a taxa de embarque não tinha como fugir, já a segunda regra ia por conta do despachante/motorista da hora. Segundo aquele que veio avisar, caso as bicicletas não estejam desmontadas e/ou embaladas, a empresa, motorista e despachantes levariam multas. Se isso é verdade ficamos sem saber porque as bicicletas foram embarcadas montadas e com as bolsas instaladas sem nenhum problema com o despachante, motorista ou auxiliar do motorista. Muito pelo contrário, prestativos e educados como sempre. Mas isso no final da viagem, ao tentar embarcar de volta para o Rio, nos custou muito caro pois o motorista foi irredutível e não nos deixou embarcar.

Em Cocais o ônibus não entra na cidade e tivemos que desembarcar na estrada. Sem problemas fazer isso durante o dia e com a bike montada, pronta para sair pedalando. Ao chegarmos na cidade fomos procurar uma padaria para um lanche antes de iniciar a jornada. Fomos até a Igreja da Santana mas como não encontramos nenhuma padaria por ali então retornamos à entrada da cidade onde vimos uma já aberta. Foram 2 sanduíches de queijo e presunto quentinho mais 2 garrafinhas de água de 500ml, tudo por R$ 9,00. Um sanduíche levei para comer no caminho pois da outra vez não havia opção para lanche ou almoço. E de barriga cheia fomos à procura do primeiro marco do Caminho de Sabarabuçu.

Café da manhã na padaria em Cocais

 

Cocais a Caeté

Iniciando mais uma vez um caminho da Estrada Real, sempre bate aquela saudade das viagens anteriores. As subidas já não assustam mais. Não que eu estivesse bem fisicamente, muito pelo contrário, mas porque já conheço o caminho e de certa forma já sabia como lidar com a sucessão de subidas intermináveis.

Saudade destas paisagens…
E começam as subidas!

Este trecho foi bem assim. Tanto eu como o Cesar estávamos sem pedalar há mais de 1 mês e com pequenas contusões já quase saradas. A estratégia foi diminuir o peso da bagagem utilizando o bikepacking e levar um ritmo de pedal bem confortável para ambos. Assim o primeiro dia foi de muito bom humor nas subidas, muito papo e curtição nas descidas espetaculares pelas matas e florestas. As sombras também ajudaram bastante.

Selfie de longe…

Mesmo assim, particularmente sofri muito fisicamente pelo tempo parado longe dos pedais mas chegamos bem em Caeté. Em relação à viagem anterior diminuímos quase 1h em cada trecho, Cocais-Antônio dos Santos e Antônio dos Santos-Caeté.

Em Antônio dos Santos conhecemos o Ivan Loyola que nos contou ter participado da definição das rotas da Estrada Real junto ao IER por volta de 2004. Ele estava indo na direção oposta mas ia por outro caminho até Cocais. Muito papo e um registro fotográfico depois, almoçamos ali mesmo na lanchonete: um espaguete da casa! (R$ 15,50 – espaguete + 2 cocas ks)

À esquerda, Ivan Loyola

Dali para Caeté foi muita poeira! Com um transito maior de carros, motos e caminhões, a poeira de terra vermelha impregnou tudo: bike, bolsa, roupas, pneus…

A meta era chegar cedo em Caeté para subir a Serra da Piedade e depois ir para o hotel. Conseguimos chegar cedo mas o cansaço falou mais alto e fomos direto para o Hotel JM onde fiquei hospedado da outra vez.

E o jantar, por sugestão do João Batista do hotel, foi ir ao restaurante do Tonico. Muito boa a comida e custou R$ 29,00 pra cada um. Macarrão com bacon, batatas fritas, bife de porco e feijão pra cada um mais 3 Heines.

De volta ao hotel, hora de descansar porque o dia seguinte teria a subida da Serra da Piedade antes de partir para Sabará.

Neste primeiro dia adoramos a bolsa bikepacking da Northpak. Ficou muito firme, não desestabilizou a bike, não pesou e nem fez tanto volume. A impressão que dá é de estarmos sem nada na bike. Por enquanto é só alegria!

 

Caeté a Sabará

Antes de seguir a Estrada Real, decidimos subir a Serra da Piedade onde encontra-se o Santuário de Nossa Senhora da Piedade. São 17 Km de subida que eu levei 3h para completar. A estrada é toda de asfalto saindo de Caeté com um visual muito bacana. 11Km até a entrada do parque mais 6 Km até o Santuário.

Vista do Santuário no início da rodovia de acesso
Rodovia de acesso ao Santuário
Sinalização

A partir da entrada do parque, a subida é mais difícil mas a vista que se tem de toda a região é espetacular! Durante a subida passei por vários grupos de caminhantes e já no final mal conseguia alcançar o próximo grupo. Completar a subida a pé ou de bike torna o passeio indescritivelmente uma conquista pessoal. São quase 1000 metros de ascensão. Mas a maioria sobe de carro, ônibus ou van.

Entrada do Parque da Serra da Piedade
Subindo ao Santuário
Subindo ao Santuário
Paisagem de tirar o fôlego! 🙂

No topo da Serra encontramos a Capela e o Calvário de Nossa Senhora da Piedade além de uma vista completa da região, 360º a perder de vista! César chegou muito tempo antes de mim mas mesmo assim ficou me esperando “turistar” um pouco no topo da Serra. Na descida do parque cruzamos por alguns ciclistas subindo.

Capela
Vista de Caeté/MG
Os véio!!!
Serra da Piedade

Na volta quase não precisamos pedalar, se não me engano somente umas 3 vezes nos 17 Km foi necessário pedalar e retornamos a Caeté em mais ou menos 15 minutos! Foi uma descida a 45~55 Km/h chegando a 60 e poucos de máxima. E sem pedalar!

De volta a Caeté, pelo horário sugeri almoçarmos antes de encarar as subidas até Morro Vermelho pois nas minhas lembranças, lá não tinha restaurante nem lanchonete abertos. Comemos então um belo prato de arroz, feijão, macarrão e carne mais uma coca-cola de 2,5 litros!

Até Morro Vermelho foi muita poeira com aquele visual de viadutos de trem acompanhando boa parte da subida. A tranquilidade do lugar fez o César pensar em ficar por lá e até perguntamos sobre alguma pousada mas consegui convencê-lo a ir até Sabará onde havia ficado numa boa pousada para relaxar. Além disso, ficar em Morro Vermelho ia deixar nosso cronograma um pouco atrasado.

Túnel sob a linha férrea
Subindo…
Linhas férreas
Chegando em Morro Vermelho
Igreja Nossa Senhora de Nazaré em Morro Vermelho

De Morro Vermelho a Sabará é praticamente só descida com pequenas subidas no caminho. César queria tanto chegar em Sabará que na descida onde tem o início da trilha ele passou direto e nem percebeu. Esta trilha foi retirada da planilha do Instituto devido às condições precárias de navegação e mata alta.

Rumo a Sabará
Estradão de terra
Quase chegando a Sabará
Igreja Nossa Senhora da Conceição em Sabará

Chegamos cedo em Sabará mas por conta do cansaço acumulado da subida da Serra da Piedade, decidimos ficar por ali mesmo. Raposos ficou para o dia seguinte. Passamos pelo Centro Histórico e chegamos ao Caquende, um chafariz de 250 anos que continua servindo à população de Sabará. No Centro Histórico liguei para a pousada para ver se tinha quartos vagos e deixamos reservado.

Chegamos na pousada, banho tomado e direto para o bar! Comemos um tira-gosto assistindo ao jogo Real Madrid x Bayern pela Champions League e depois pedimos uma pizza para o jantar. O rapaz que trabalha no bar lembrou de mim quando estive na pousada em 2016. Conversamos um pouco e ele comentou sobre um caminho alternativo até Rio Acima, mais plano e que segue o Rio das Velhas. Mas como nossa intenção eram as trilhas, permanecemos no roteiro inicial.

Depois foi só descanso porque o dia seguinte seria de pura “diversão”: as trilhas até Raposos e depois até Honório Bicalho.

 

Sabará a Rio Acima

Café da manhã por volta de 7h e o frio tava congelando. Partimos rumo às trilhas sabendo que ia ser um dia duro mas divertido também.

Seguindo por Arraial Velho e subindo a estrada chegamos às ruínas de uma velha casa e depois ao inicio da primeira trilha. E novamente aquele burro na porteira querendo impedir nossa passagem. A trilha começa no terreno de uma casa e parecia estar mais fácil de descer. No final aquele riozinho calmo onde tentei refazer a foto da viagem anterior. César ainda fez um videozinho bacana com a Gopro.

Saindo de Arraial Velho
Ruínas
Início da trilha
Descendo a trilha
Primeiro riozinho
Alegria do véio!

No segundo riozinho acabei enfiando o pé na água de novo, tudo devidamente registrado pela Gopro…

A diversão estava boa e chegamos em Raposos. Dali para Honório Bicalho começaram as brincadeiras mais sérias. Aquele single-track no meio da mata rendeu muitas fotos e vídeos. A trilha segue plana no meio da mata com o canalete de água cristalina ao lado. De repente o mato fecha e a trilha passa bem próximo a um paredão de pedra. Logo depois chegamos na segunda parte da trilha.

Trilha na mata
Trilha, canalete de água e Eu
Trilha na mata
Continuando a trilha na mata
Trilha cortando uma estradinha

Ali é aquele emaranhado de caminhos e o negócio é mirar a subida do outro lado mais à esquerda e descer segurando a bike com cuidado para não quebrar o cambio.

“Marvéio! Como chega lá???”
Segura-bike
Final da descida… Ufa!

Se achar que a descida foi difícil, prepare-se para a subida! E desta vez com as bolsas mais leves (bikepacking) facilitou bastante carregar a bike morro acima. Mesmo assim foi muito cansativo.

Início da subida
E começa o carrega-bike!

Mas depois de subir a trilha ainda tinha muita estrada em condições precárias para pedalar além de muito íngremes.

Enfim chegamos em Honório Bicalho e paramos para almoçar antes de seguir para Rio Acima. Bom almoço que serviu para recuperar um pouco as forças para seguir para Rio Acima. O caminho é plano com pequenas subidas. Só no final é que tem uma subida mais alta e longa. Mas tem muita sombra também!

Chegada a Rio Acima

Procurando por uma pousada fomos parar na Pousada da Dedé onde fomos muito bem recebidos pela Elizabeth. O problema é que só tinha um quarto vago e assim acabamos na mesma pousada que fiquei em 2016, Pousada Circuito Real (pousada do Cacau). E o jantar também foi no mesmo restaurante (Olhos da Luz), da Dona Senhora que nos preparou aquela típica comida caseira, de comer lambendo os beiços. Dona Senhora é mais uma das dezenas (ou centenas) de simpáticas figuras que conhecemos na Estrada Real. Primeiro ela mandou o César comprar um casaco para mim porque senão eu ia congelar de frio! E depois me perguntou se eu já tinha ido ao Japão. Como eu disse que não, ela ordenou: “Quando você for, depois volta aqui prá me mostrar as fotos!”. 🙂

Depois desse jantar maravilhoso, finalmente descanso para o dia seguinte que também seria duro mas sem tanta dificuldade técnica. Hoje foi um dia de muitas subidas, poeira e sol rachando a carniça.

 

Rio Acima a Glaura

No café da manhã na Pousada Circuito Real conhecemos uma pessoa que trabalha no Parque Nacional da Serra do Gandarela, uma área de proteção relativamente nova onde tem inúmeras trilhas e cachoeiras. E para nossa surpresa descobrimos que passamos bem nos limites do parque.

Após o café partimos para o dia de estradões e subidas intermináveis. Foram quase 24Km de sol forte até Acuruí. No caminho, muita poeira e rios de águas claras e esverdeadas onde em um deles pudemos reabastecer as garrafinhas, claro que com a dica de um morador da região.

Subidas e mais subidas
Estradões de terra, diversão garantida!
Reabastecendo de água

Chegando em Acuruí decidimos almoçar e descemos a estrada até um pequeno restaurante simples mas de ótima comida e muito receptivo. Parece que só tem uma rua mas tudo muito limpo.

Acuruí, muita paz e tranquilidade

Algum descanso depois partimos para Glaura, ponto final do Caminho de Sabarabuçu, e onde termina a jornada do César pela Estrada Real, completar os 4 Caminhos:

  • 2013 – Caminho dos Diamantes
  • 2014 – Caminho Velho
  • 2017 – Caminho Novo
  • 2018 – Caminho de Sabarabuçu

Até Glaura ainda houveram subidas mas não tão longas nem tão íngremes. Mas o cansaço já batia forte e já vinham ideias de ficar em alguma pousada por ali. Antes de chegar a Glaura passamos por Soares onde alguns meninos construiram uma cidade em miniatura. Na viagem anterior ainda vi as construções quase intactas, mas desta vez o bar em frente estava fechado e quase não há mais nada daquela brincadeira dos meninos que hoje já são adultos.

Seguimos direto para Glaura e chegamos na Igreja Matriz antes de 16h. Ainda reabasteci de água em uma pequena fonte e depois o descanso no bar em frente à Igreja Matriz. No bar bebi uma coca-cola acompanhada de pastéis de massa caseira muito bom! Tudo isso sob o olhar atento de uma platéia… diferente.

Chegando em Glaura
Fonte de água potável
Hipnotizados…

De Glaura decidimos ir para Cachoeira do Campo que é mais próximo e poderíamos descansar melhor para voltar no dia seguinte direto para Ouro Preto de ônibus.

Fomos direto para a Pousada Bouganville onde ficamos na passagem pelo Caminho Velho em 2014. Infelizmente não haviam vagas na pousada que agora é administrada pelo sobrinho e sua esposa. Falamos que tínhamos ficado lá em 2014 e aí ela quis mostrar como a pousada está diferente, nos convidou a entrar e tomar uma água gelada enquanto ligava para o Hotel Bandeirantes para reservar os quartos para nós. Mostrei a ela uma foto que tiramos com a Dona Dirce quando estivemos lá e depois iria mandar a foto para ela mostrar à Dona Dirce.

Para quem quiser visitar Cachoeira do Campo ou as cidades próximas, vale a pena procurar a Pousada Bouganville.

No Hotel também fomos muito bem recebidos e à noite jantamos no restaurante do próprio hotel, dia de rodizio de pizza e chopp Ouropretana. A pizza é muito boa, massa fina e recheios variados. O chopp também é gostoso, leve, caiu muito bem.

Comemoramos ali em grande estilo o fim de mais uma ciclo-viagem!

 

O dia seguinte: retorno para casa!

Deveria ser tranquilo mas não foi…

Infelizmente as empresas de ônibus começaram a encrencar com as bicicletas. E desta vez nos custou perder o ônibus do horário (10h), uma multa por remarcação das passagens, 11h de espera para o próximo ônibus de Ouro Preto para o Rio de Janeiro e até lá fomos em busca de caixas de papelão para empacotar as bikes. Chegamos no Rio de Janeiro por volta de 4:30h da manhã.

Na rodoviária de Ouro Preto contamos com a ajuda da Guarda Municipal de Ouro Preto, em especial a Márcia, atleta profissional que nos deu total apoio e amparo para conseguir as caixas e guardar as bikes em local seguro enquanto fomos almoçar e ainda aproveitamos para dar uma volta pela cidade. Uma pessoa incrível, prestativa e sempre pronta a ajudar.

Mas não pense que será sempre assim, porque se você estiver errado meu camarada, reza! 🙂 🙂 🙂

Com a Márcia, atleta profissional, da Guarda Municipal de Ouro Preto

3 comentários sobre “Sabarabuçu – 2018

  1. Sensacional o relato e a viagem, Miura! Já coloque um link para o seu relato em meu blog, onde listo os roteiros de cicloturismo no sudeste e sul do Brasil. Parabéns!

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